segunda-feira, 7 de abril de 2014

Quem vive, vive!

Parei pra pensar depois que escrevi o meu último post sobre Macaé.
Não acho justo comigo mesmo continuar com este blog onde a referência de Doidão já não me pertence mais, apesar de eu ter sido o primeiro Doidão da história da vida de algumas pessoas, e também porque não vejo motivo de manter um blog atualizado somente sobre as minhas viagens!
Quando comecei este blog, foi para contar sobre minhas viagens onde achei que a minha fosse ser diferente do que a é hoje. As memórias que estão aqui escritas permanecerão onde estão. Não lhes contei tudo o que eu queria aqui mas escrevi tudo o que aconteceu nestes anos no retrógrado caderno... 
Não acho justo esse blog ser aparte de mim.
Acho justo lhes contar o que eu quiser na maior veracidade das palavras e não ter algo separado da minha vida  que é o que eu percebi que aconteceu com este blog.
Por isso, hoje, deixo de escrever aqui pra começar um novo caderno de memórias, mas vou abolir o papel e caneta.
Quem quiser me acompanhar, será muito bem vindo.
Viagens fazem parte da minha vida assim como as vitórias, derrotas, felicidades, tristezas...

sábado, 5 de abril de 2014

Recordações de Macaé(a)

Voltei depois de muiiiiito tempo sem postar nada aqui!
Aquela viagem que eu estava planejando para Buenos Aires ainda não aconteceu e, não sei se vai acontecer tão em breve rsrsrs.
Emprego novo que me proporcionou a ida a uma cidade muiiiito, posso dizer, chata! MACAÉ, que fica na região dos lagos do Rio de Janeiro, lá no norte do estado.
Dizem que a cidade é promissora por causa do petróleo, não sei!
Fui lá participar da implantação do sistema de controle de tráfego aéreo no novo centro de controle. O lugar é bacana, me fazendo relembrar de filmes como Jurassic Park e um por do sol magnífico que, também, me fez lembrar de Top Gun.
Cidade do interior do Rio, litoral, pra nós paulistas e paulistanos é difícil de entender (interior que tem praia? WTF).
O aeroporto é minúsculo, tendo um tráfego intenso de helicópteros, por conta das plataformas de extração de petróleo. Voo comercial só tem os que vão/vem de Campinas, Rio de Janeiro e Vitória, no Espírito Santo.
Águas sujas, com cores estranhas, não dão a menor sensação de convite, nem pra molhar os pés.
Favelas ao redor, centro urbano conturbado, trânsito nos horários de pico (mas nada comparado à São Paulo).
A noite até que é agradável. Bares que lembram muito a rua Figueiras, em Santo André - SP e outros points do Grande ABC, tem vista direto para o mar. De noite é até que legal, várias pessoas caminhando, jogando futebol, capoeira, luau, tudo de frente para os bares.
Passei três semanas intensas lá, indo toda a segunda-feira e voltando toda a sexta-feira.
A saudade das pessoas próximas e família sempre batia, toda hora.
Posso dizer que foi uma experiência... não tenho a palavra correta, mas não sinto saudades de lá. Espero não voltar lá tão cedo... Se for o caso, não quero voltar lá nunca mais.